quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Uma Longa Linha

O mundo físico é neutro, ele é o palco que permite qualquer manifestação e, embora apenas escolhas harmônicas com a essência evoluam o espirito, este palco permite a manifestação a partir de qualquer escolha possível. Tem que haver a possibilidade delas ocorrerem, se assim os seres manifestos decidirem, pois é na sua ocorrência somada à toda rede de consequências que estes seres aprendem, mesmo que suas escolhas estejam baseadas em pensamentos tão cristalizados que elas se repitam indefinidamente, configurando um padrão.
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Numa persperctiva mais ampla da linha do tempo da existência, este “indefinidamente” é um piscar de olhos, nela, o ser manifesto vai, no seu rítmo, conciliando a dualidade existente dentro dele e então, embora o palco neutro do mundo físico permita qualquer manifestação, suas escolhas flutuarão cada vez menos entre os polos da dualidade atingindo o caminho do meio, onde tudo cabe na medida certa. A partir deste ponto, nessa linha do tempo, o ser manifesto vê tudo como realmente é, tornando-se neutro como o proprio mundo que o suporta, agindo então com total equilibrio, a isto se chama equanimidade.

Um comentário:

  1. Este seu texto remonta bem à idéia de Aristóteles que ensinava, baseado muito em Platão (seu mestre), ser necessário e virtuoso que o homem siga sempre o caminho do meio, do equilibrio!!

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