quarta-feira, 22 de julho de 2009

Algo sobre a realidade...

A lucidez que pode ir envolundo dentro da 3d, onde tudo é denso e dual, é um arduo caminho mas me parece que uma das mais nobres obras que um homem pode construir, pois em outra condição a luz e a clareza são obvias dada a perspectiva da qual a realidade é observada. Mas na condição humana na Terra, na qual todos vivem mergulhados numa realidade aceita por todos, somada as condições penosas da densidade com a dureza da dualidade tiram a obviedade da realidade mais profunda. Despertar e construir uma visão cada vez mais clara das coisas aqui é muito valioso e de muito mérito dada a dificuldade de enxergar além do concreto, sólido e denso, é claro que este mérito depende do que é feito com tal clareza mas se ela é genuína só pode gerar manifestações ligadas a grandeza de espirito.

Para dar um tom óbvio a este pensamento basta ulitizar do próprio mecanismo de como funcionam as coisas, observando das dimensões mais sutis para a 3d esta é perfeitamente compreensivel bem como é igualmente compreensivel que a 3d é apenas mais uma dimensão, mas daqui para as mais sutis simplesmente não vemos nada pois os niveis menos complexos não “enxergam” os mais comlexos sendo assim é necessário um exemplo no qual observamos algo menos complexo que nós para representar a 3d e assim a nossa perspectiva pode simular ser algo mais complexo que a 3d. Imaginando uma folha de papel com circulos desenhados, eles se movem pela superficie do papel, vivem e interagem e, na perspectivas deles, aquele leque de experiências naquela configuração espaço-temporal é a relidade, alguns circulos perguntam-se se não pode haver outras condições de existencia além daquela e muitos outros circulos questionam este questionamento em si, não entendem, não sentem que pode haver outras formas de realidade pois a sua condição física (ser um criculo num plano) é o concreto, é através dela que sentem e precebem tudo.
Desenvolvendo o exemplo desta forma podemos traçar muitos paralelos com as visões dos seres humanos mas não importa, imaginando agora a observação deste papel sobre a mesa e as interações e as “visões de mundo” dos circulos, alguns rindo dos que sentem que você existe e os observa, outros no canto do papel chorando e pedindo que você os ajude. É possivel também ir longe com esse aspecto do exemplo mas não é necessário.

Estamos numa realidade sobreposta por muitas outras mais complexas, e os que têm sua existencia nestas podem nos observar da mesma forma que nos é tão natural observar este papel com circulos. Nós, na 3d, não podemos “tocar” as realidades mais complexas e elas, sendo construidas a partir de frequências diferentes, tampouco nos “tocam”. Mas existe um ponto em que elas interagem, este ponto, do nosso lado, está nas pessoas sensíves e abertas que sintonizam frequências como um rádio. Esta sintonia tem enorme variação quanto a qualidade de recepção e intensidade de sinal e a ela são atribuidos infinitos nomes e formas, dependendo na condição cultural, social e temporal dos seres humanos que dela falam ou usufruem.

Muitas linhas exotéricas falam que pode-se viver como se estivesse na 5d mesmo estando manifesto na 3d. O que marca muito a 3d é a dualidade, creio que dizer “pode-se estar na 5d mesmo estando na 3d” tem a ver com a foma que lidamos com a dualidade. Quando sua vida flui bem, com tudo se movimentando de forma a deixa-lo sentindo-se bem harmonico, você fica com medo de perder algo? Questiona-se se é possivel tal plenitude? Pense de forma bem neutra, você chega a sentir falta de viver algum drama de alguma forma? Se para alguma pergunta deste tipo você precisa pensar mais de um segundo para dizer “não” significa que você ainda está atachado à 3d, apegado a dualidade, precisando dela para crescer e ser impulsionado a unica coisa para a qual aqui nos manifestamos, evoluir.

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